A importância da colaboração e participação dos pais na escola

Por mais que aquela ideia de que a educação dos filhos se dará quase totalmente na escola ainda persista entre muita gente, torna-se cada vez mais presente a percepção de que o processo educacional da criança e do adolescente deve ser um caminho traçado em conjunto, com a escola e a família se ajudando. E isso vale tanto para quesitos comportamentais como para intelectuais, viu?

Contudo, mesmo entre pais mais conscientes nesse sentido, ainda restam muitas dúvidas sobre a melhor forma de se fazer presente. Se você vira e mexe se questiona a respeito dos benefícios da participação dos pais na escola ou deseja saber como pode fazer para aproveitar (e influenciar) ao máximo esse período na vida dos seus filhos, definitivamente vale acompanhar o post que preparamos para hoje. Então vamos lá?

A participação dos pais influencia desempenho dos alunos

Quando escolhem a instituição que iniciará a formação acadêmica dos filhos, uma das maiores preocupações dos pais costuma estar na promessa de um futuro bem-sucedido para as crianças. Na prática, porém, fica cada vez mais claro que não basta garantir a matrícula em uma ótima escola. É preciso adotar uma postura proativa na educação formal dos filhos.

Uma pesquisa realizada pelo movimento da sociedade civil Todos Pela Educação concluiu que quanto mais participativos são os pais, consequentemente melhor é o desempenho dos filhos na escola.

A valorização da rotina escolar serve de exemplo e estímulo

Envolver-se na rotina escolar dos filhos vai além de simplesmente perguntar como foi o dia, o que a criança aprendeu e verificar se o dever de casa foi feito. Pais efetivamente participativos também dedicam tempo para estar presentes tanto nas reuniões periódicas com os demais pais da turma como em encontros individuais com os professores, além, claro, daqueles eventos extraordinários que abrem a escola para a família.

O respeito mútuo é fundamental para o sucesso da relação

Em escolas particulares, infelizmente não é incomum que pais se comportem como clientes, tratando a instituição como uma prestadora de serviço. Nesse cenário, acabam se apoiando na tradicional (e equivocada) máxima do mercado que diz que o cliente tem sempre razão. Mas atenção: quando se trata da educação dos filhos, isso pode representar um risco. É preciso entender o quanto antes que comunicação aberta e diálogo são fundamentais.
Professores, pedagogos e demais funcionários da escola que convivem diariamente com as crianças são interlocutores preciosos, que podem dar uma visão diferente sobre quem são essas pessoinhas recém-colocadas no mundo, para quem você sempre desejará o melhor. Pais e mães devem, portanto, buscar o apoio desses profissionais para descobrir a melhor maneira de ajudar na formação das crianças e dos adolescentes, deixando claro que estão abertos para ouvir suas opiniões e avaliações.

A tecnologia facilita a aproximação entre família e instituição

Antigamente, os pais interessados em participar da vida escolar dos filhos transformavam os momentos de entrada e saída dos alunos em oportunidades para conversar com professores e coordenadores, bem como com outros pais sobre o que estava acontecendo na sala de aula. Hoje, tempo em que a pressa virou regra inclusive para essas idas e vindas da escola, uma maneira cada vez mais comum de se manter vinculado ao dia a dia da criança e do adolescente é por meio do uso das redes sociais e de grupos de mensagens.

Sabemos que não é nada difícil encontrar milhares de motivos para evitar esse tipo de ferramenta, mas, combinando regras básicas de convivência, é sim possível fazer do WhatsApp e do Facebook, por exemplo, excelentes maneiras de envolvimento. Não pode estar presente na reunião de pais? Peça para o pai ou a mãe de algum coleguinha atualizá-lo sobre as combinações e novidades. Vai viajar a trabalho, mas estará disponível no horário da reunião? Que tal tentar negociar para participar por Skype ou Facetime? Acredite: possibilidades não faltam.

A rotina pode atrapalhar a presença dos pais na escola

Participar da vida escolar do filho não significa apenas estar presente nas atividades especificamente programadas para contar com a presença dos pais — como reuniões pedagógicas ou festas eventuais. O problema é que, hoje, a rotina profissional de muita gente prevê dedicação absoluta, muitas vezes com a permanência de um ou ambos os pais até mesmo fora da rotina familiar, trabalhando durante a semana em outras localidades. Mas essa configuração não necessariamente é impeditivo para os pais se envolverem no cotidiano escolar dos filhos, sabia?

Não se engane: não estar fisicamente presente não significa estar ausente. Como falamos anteriormente, as tecnologias de comunicação (incluindo as redes sociais) podem simplificar esse contato, encurtando longas distâncias. Além disso, a forma como a educação é abordada no dia a dia familiar também é uma maneira de participar. Pais e mães que demonstram interesse no conteúdo que está sendo aprendido, nas atividades sendo desenvolvidas e também nas relações interpessoais da criança e do adolescente são sim participativos. Alguma dúvida de que, ao deixarem claro para o filho que consideram importante o que ele vivencia na escola, o pai e a mãe também estão presentes no dia a dia dele?

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